Em Xangai, polo de inovação e empreendedorismo da China, tradição e modernidade andam lado a lado. Devido ao forte apoio do governo no que se refere a recursos para a criação de novas tecnologias, a região vem atraindo muitos talentos que desejam atuar na segunda maior potência econômica do mundo.
O governo local anunciou que até 2020 formará as bases essenciais em termos de infraestrutura para inovação. O plano prevê ainda que, entre 2020 e 2030, a cidade irá focar em se tornar um polo global de destaque com centro de inovação de alta tecnologia.
A oitava região mais inovadora do mundo é composta por grandes empresas e pela maior Bolsa de Valores do país, a Shanghai Stock Exchange. Por esse motivo, desde 1992 Xangai vem registrando crescimento econômico de cerca de 10% todos os anos.
O local também abriga algumas das melhores universidades do país, como Fudan University, Shanghai Jiao Tong University, e East China University of Science and Technology. Capital financeira e o berço das fintechs da China, Xangai possui diversas aceleradoras e incubadoras apoiadas por fundos do governo.
Hoje, a região conta com mais de 2,5 mil startups. Segundo levantamento realizado pela CB Insights, software de análise de dados, em 2017 as startups chinesas receberam quase metade dos dólares investidos em inteligência artificial. Inclusive, de acordo com a pesquisa, em 2020 a China deverá responder por mais de 30% dos gastos mundiais em robótica.
Nesse ecossistema vibrante, aberto à influência internacional, empreendedores brasileiros são bem quistos. Prova disso é que, entre 2003 e 2018, a China investiu US$ 54,1 bilhões em projetos no Brasil, segundo dados da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec).
Às startups que veem em Xangai uma oportunidade de internacionalização, o programa StartOut Brasil está com inscrições abertas até o dia 28 de agosto. Para saber mais, acesse a página.