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China se mostra promissora para novas startups

Em 22 de junho, o ChiNext Composite, índice de startups da China, subiu 1,01%, maior resultado desde janeiro de 2016. Este crescimento se deve a reforma que o país vem realizando nos mercados de capitais para impulsionar a economia, bem como a iniciativa de manter a taxa de empréstimo referencial pelo segundo mês consecutivo.

Segundo um ranking publicado em janeiro pelo jornal The Washington Post, a China e os Estados Unidos detêm mais de 50% dos unicórnios do mundo, ou seja, startups com valuation acima de US$ 1 bilhão. Isso porque cada uma das nações conta com 125 empresas das 440 existentes cujo valor de mercado supera esta marca.

Em 2019, Leandro Mattos, CEO na CogniSigns conheceu o ecossistema por meio do StartOut Brasil ciclo Xangai. De acordo com ele, quando se inscreveu no programa, tinha a intenção de aprender sobre a região chinesa que possui conhecimento de tanta tecnologia e inovação para então, visualizar a possibilidade de internacionalização de suas soluções para o país.

“Por conta dos super aplicativos como o WeChat e Alibaba/TaoBao que integram dados, uso de sensores e visão computacional, a China possui uma enorme vantagem nessa era que estamos vivendo, que é a da implementação da Inteligência Artificial. Esses fatores propiciam um novo paradigma para as startups e elevam os conceitos de limite para a aplicação e desenvolvimento de novas tecnologias ao país”, comenta Mattos.

O empreendedor avalia a experiência como positiva. Com o apoio da infraestrutura brasileira – representada pelo Ministério da Economia, Ministério das Relações Exteriores (MRE), Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec) – visitou incubadoras, aceleradoras e teve oportunidade de criar relacionamento com empresários e investidores em rodadas de negócio que se estenderam pelas cidades de Xangai e Hong Kong.

“A vivência que tivemos na China nos gerou possibilidades comerciais e aprendizado sobre tendências não só em desenvolvimento e aplicação de novas tecnologias, mas também, na criação e gestão de parques tecnológicos de inovação. Conhecer e considerar o modelo de ecossistema chinês pode ajudar as startups brasileiras a se prepararem para o novo futuro que já chegou e que segue em ritmo acelerado rumo à evolução tecnológica”, afirma o empreendedor.

Com a missão, também foi possível validar que a solução da CogniSigns, baseada em Inteligência artificial e visão computacional, está alinhada com a tendência chinesa no que tange à utilização de sensores que conferem inputs sensoriais às máquinas. Por isso, agora a startup está avaliando a implantação de uma base operacional na China.

“Gostaríamos de parabenizar o programa StartOut Brasil por criar oportunidades para startups brasileiras fazerem importantes intercâmbios e levarem suas soluções para possibilidades de negócios fora do Brasil”, completa Mattos.

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