A Flex Interativa, participante dos ciclos Miami e Nova York do StartOut Brasil, já começou a desenvolver experiências digitais imersivas aplicando técnicas de realidade virtual e aumentada antes mesmo do Metaverso se popularizar no trabalho de empresas inovadoras pelo mundo.
Os empreendedores identificaram na pandemia da Covid-19 uma oportunidade de crescimento e foram atrás de seu público para compreender melhor suas necessidades. Como resultado, conseguiram um aporte de R$ 1 milhão.
Entretanto, foram muito comuns os comentários negativos quanto à possibilidade de distração das pessoas em casa. “Ouvimos diversas reclamações sobre alunos que não prestam atenção nas aulas ou nos treinamentos corporativos, que o onboarding de novos colaboradores é muito mais difícil. Existe agora a famosa ‘fadiga do Zoom’, sobre a qual temos escutado há meses”, compartilha Fernando Godoy, fundador da Flex. Os empresários decidiram, então, investir em imergir o usuário nos processos digitais em que participa. Dessa forma, apostam em resolver o problema da distração.
Como solução, a startup oferece uma plataforma única de capacitação gamificada chamada Flex Universe. Nela, é possível criar avatares que interagem com o grupo de pessoas presentes na sala de forma muito aproximada à presencial.
Segundo o profissional, a Flex Universe é uma plataforma inovadora onde os usuários entram no Metaverso: “ele é a junção de todas as tecnologias que resulta em uma aproximação do mundo físico ao virtual. Então, estando ou não presente, teremos uma experiência tão próxima do ambiente presencial, que a comunicação será muito mais real.”
“Um dos nossos recursos é o áudio 3D. Ou seja, os avatares conversam por aproximação. Se estou conversando com alguém, o áudio aumenta à medida que me aproximo de seu avatar e vai sumindo quando nos afastamos”, conta Fernando.
A startup já está prestes a assinar contratos com diversas escolas e empresas para sua solução interativa. Para seus clientes corporativos, a Flex promete melhorar a comunicação interna e o onboarding de novos colaboradores. Para escolas e cursos, a solução deve aumentar a capacidade de absorção de conteúdo por parte dos alunos. “Esperamos conseguir esses resultados porque as pessoas podem ficar mais engajadas no ambiente, ao contrário de uma videoconferência, onde desligam as câmeras e têm inúmeras distrações à disposição”, finaliza Fernando.